segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Forgiveness And Love - 6ª parte.

Dayane narrando

Voltei para casa as pressas, eu não sabia o que iria fazer, minha mãe ia me matar, apenas isso.Chegando em casa, abri a porta, e saí correndo pro meu quarto.

- O que eu faço, o que eu faço? - andava pra um lado e pro outro - O jeito é enfrentar a coroa-.Me sentei na cama, e fiquei olhando pra um ponto fixo na parede.

O garoto que eu era completamente maluca, que eu fiz coisas absurdas por ele, me atropelou. Tanto tempo querendo conhecê-lo, tanto tempo querendo tocá-lo, e nada. Depois de ter esquecido ele, de ter desistido de ter qualquer contato físico com ele...Ele aparece assim, num piscar de olhos.Coisa do destino? Isso eu não sei.
A porta do meu quarto abre muito rápido, quando olho, minha mãe está parada, me olhando preocupada.

- Filha, você está bem? Fiquei tão preocupada - ela veio até mim, sentou ao meu lado, e me abraçou.
- Eu estou bem mãe, fique calma - eu me afastei dela.
- Dayane Barreto, o que é isso no seu nariz? - minha mãe mantinha sempre um tom calmo. Podia ser a maior besteira que eu fizesse, mais ela sempre conversava comigo, nunca ia direto gritando, como certas pessoas que eu chamo de pai.

- Relaxa dona Marlene, ficou bonito não é? E eu já coloquei uma vez - ela respirou fundo.
- Quero ver o que seu pai vai achar disso - ficamos um tempo em silêncio - Vou descer e preparar algo para comermos - me deu um beijo na testa e saiu.
 Por isso que eu amo ela, me entende. Só não entendi, porque ela não fez aquele questionário de mais de milhões de perguntas, mais tudo bem né... melhor assim.Resolvi tomar um banho, fui em direção ao banheiro, tirei toda minha roupa, e coloquei no cesto de roupa suja. Entrei no box, liguei o chuveiro, e coloquei a mão pra ver a temperatura d'água. Passei a mão pelo curativo, e doía muito.
Terminei o banho, me enrolei na toalha, e fui pro quarto. Peguei uma roupa que estava jogada na impressora em cima da escrivaninha.

- Dayane, desce pra lanchar! - minha mãe gritou lá de baixo.Penteei meu cabelo com pressa, e desci. Ela havia preparado um sanduíche que estava com uma cara ótima, e feito meu suco preferido, laranja. Sentei na cadeira do balcão, e comemos em silêncio. Tive que perguntar porque ela não estava fazendo tantas perguntas.

- Mãe, porque você não fez tanta pergunta, que já é o de costume? - dei um mordida no sanduíche.
- Pattie me contou tudo - what?
- Como assim mãe?
- Eu e Pattie somos amigas a muito tempo Dayane, nunca te contei, pro seu bem. Nos conhecemos fazendo compras na mesma loja, e de lá pra cá, nos tornamos muito amigas.
- Porque nunca me disse?
- Achei melhor assim, nos conhecemos na época que você ainda gostava dele - ela sempre se referia a Justin como " ele " ou " dele ".
- Aí, você não queria que eu soubesse, porque eu ficaria louca não é? Tudo bem mãe, eu te perdôo. - Ela sorriu.Não fiquei brava com ela. Me levantei e coloquei meu prato na pia, e subi.

(...)

Estava navegando na internet, quando ouço a campainha tocar.Ignorei, minha mãe iria atender mesmo, e sem dúvidas deve ser pra ela. Meu pai ainda não havia chegado, e eu estou com medo da reação dele.

- Vaaaaaadia! - olhei pro lado, era Emma.
- Fala vaquinha - abri os braços, ela veio até mim e me abraçou.
- O que aconteceu com você sua louca? - sentou do meu lado.
- Um pequeno acidente, nada demais!
- Nada demais? Ouvi dizer que você foi atropelada, e ainda por cima por Justin Bieber!
- Está bem, isso é verdade. Estou bem, olha só, inteirinha - sorri.
- Graças a Deus - apertei suas bochechas.
- Me ama demais não é? - ela revirou os olhos.

Ficamos conversando por muito tempo, e pedi pra ela dormir aqui. Ela ligou pra sua mãe, implorando pra deixá-la dormir aqui em casa. Depois de minutos de insistência, a tia deixou.

- Day, eu estou com fome...
- Quer pizza? - ela assentiu. Fui até o quarto da minha mãe, e ela falava ao telefone. Sentei na ponta da cama, e esperei ela terminar.Quando ela terminou, me olhou e disse:
- O que deseja?
- Pizza de frango com bastante catupiry - mordi o lábio inferior.
- Ok. Olha como você é sortuda, seu pai precisou fazer uma viagem de 1 semana.
- Se existe alguém mais sortuda que eu, eu sou mais sortuda que ela - nós rimos. Voltei pro meu quarto.
- Prontinho, minha mãe já está pedindo a nossa pizza.
- Que bom, porque minha barriga não para de roncar - eu ri.

Brincamos de guerra de travesseiro, com excessão a minha pessoa, para não atingir a testa.Dançamos, e cantamos,nossa querida, e adorável Miley Cyrus. Até que a campainha toca, e minha mãe passa enfrente a nossa porta, e desce as escadas. Descemos atrás, e fomos pra cozinha, colocar os pratos, talheres e copos.Minha mãe veio até a cozinha, colocou a pizza na mesa, abriu a caixa, e o cheirinho de pizza subiu. Emma não perdeu tempo, e pegou um pedaço de pizza, e deu uma mordida enorme.

- Desculpa tia, mais eu estou com uma fome terrível - falou de boca cheia, peguei um guardanapo e passei na boca dela limpando.
- Tudo bem - minha mãe riu.Comemos, conversamos e rimos.
- Bom, agora eu vou subir, e vou dormir. Estou muito cansada. Boa noite meninas - deu um beijo na minha bochecha, e um na bochecha de Emma.
- A louça fica contigo loira - coloquei as pernas em cima da mesa, super higiênica eu, e joguei um guardanapo todo enrolado nela.
- Porque comigo? - deu um gole no refrigerante.
- Porque você... é legal, e se você é legal, você tem que ser mais legal ainda, lavando a louça para sua querida amiga que está machucada - sorri pra ela. Ela ficou uma cara de cú.
- Seu machucado é na testa, não nas mãos. Mais vou lavar sim, pela tia Marlene - ela levantou ,e recolheu os pratos. Enquanto ela lavava a louça, eu ficava lá de madame, sentada a observando.
- Quero ver os pratos brilhando ouviu? - ela virou pra mim, e me deu dedo.

Quando ela terminou, apagamos as luzes, e voltamos para o meu quarto, que minha mãe prefere chamar de bagunça.
Bagunçamos e bagunçamos, escovamos os dentes e caímos no sono.

__________


Carol: Pronto bebê =)

Andressa: Eu já parei, foi um momento de fraqueza. Prometo me controlar quando der vontade.

Mari: Rs, ok, ok. Então toda vez que eu matar uma, vai nascer outra.

Alany: É difícil ter coragem para algumas coisas mesmo.Sim, tem, e sempre terá (:

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Forgiveness And Love - 5ª parte.

Justin narrando.
Estava discutindo com minha mãe novamente, nós estamos discutindo muito ultimamente, e isso, só por ela não aprovar meu namoro com Selena.Parece que ela não entende o que é amor.Enfim, não vi que o sinal estava fechado, e acabei avançando. Nessa hora, uma garota passava de skate, e eu infelizmente a atropelei.

- Oh não Justin, oh não - minha mãe ficou desesperada, e saiu do carro. Já formava uma rodinha envolta dela. Saí do carro também, e fui até ela. Estava com um corte na testa, que sangrava bastante.Minha mãe se abaixou perto dela.
- É a filha da Marlene! Não acredito!
- Filha de quem?
- Não temos tempo pra explicação, precisamos levá-la ao hospital! - Kenny desceu do outro carro, perguntou o que tinha acontecido. Não precisava responder, ele estava vendo com seus próprios olhos.Ele a pegou no colo delicadamente.
- Você cometeu Justin,você a levará pro hospital.
- Ok, de boa - nunca que eu iría a deixar ali. Kenny a colocou no banco de trás do carro cuidadosamente, e fechou a porta.
- Tem um hospital público a 10 minutos daqui, vamos nele - concordei, entrei no carro, e minha mãe pegou o celular, e discou para não sei quem lá. Ela explicava o que havia acontecido, onde iriamos a levar, deveria está ligando para mãe dela.Quando ela desligou, já sabia que ela iria falar.

- Mãe, não começa a falar tá? Por favor.
- Eu não ia falar nada Justin...
(...)

Quando chegamos no hospital, a colocaram  na maca, e ela foi pra emergência.
- E a mãe dela?
- A mãe está a 1 hora daqui - disse minha mãe preocupada.
- Ei, qual o nome dela?
- Se eu não me engano, é Dayane... é, Dayane - bonito nome. Fomos pra sala de espera.Depois de uns minutos, o médico apareceu na sala.
- Quem está responsável por ela? - minha mãe levantou.
- Bom, eu sou amiga da mãe dela...
- Ok, ela não sofreu nada grave. Está muito bem, apenas um corte na testa que já foi resolvido. Ela deve acordar daqui a pouco.
- Que bom, nós podemos ver ela? - minha mãe me olhou com a sobrancelha levantada.
- O que foi mãe? Eu tô preocupado poxa!
- Podem ver ela sim, me sigam - o médico foi andando na frente, e o seguimos. Ele parou em uma porta, e a abriu, nós entramos, e ela dormia. Estava com um curativo na testa.Ela foi abrindo os olhos devagar, e depois tomou um leve susto. Olhou a redor, coçou os olhos. Se ela for uma fã, e ela levar isso pra vida inteira, que o cantor preferido dela a atropelou? Prefiro que ela me odeie.

- Eu estou em hospital? Que? Ai minha cabeça - ela tocou no curativo, e se assustou de novo.
- Calma querida, foi um pequeno... acidente, já ligamos pra sua mãe, ela está vindo aqui - minha mãe chegou perto dela, e segurou sua mão.
- O que? Minha mãe? - ela pulou da cama - Tudo, menos a dona Marlene. Oh meu Deus, eu preferia ter morrido atropelada. Cadê meu skate? Preciso ir embora - cara, ela tinha pirado?
- Calma Dayane. Você está bem mesmo?
- Estou, claro que estou. Só preciso ir embora - ela disse mais calma.
- Porque você precisa ir embora? - eu perguntei, e fui chegando perto dela. Ela era incrívelmente bonita.
- Haha, porque? Bom, eu disse pra ela que estava com dor de barriga e não iria a escola,então quando ela saiu de casa, eu fui a um Body Piercing, e coloquei isto no meu nariz - ela apontou pro seu próprio nariz - e ela não sabe, acontece que ela vai comer cada orgão meu - Bonita... mais doidinha, rs.- E cara, você é Justin Bieber '-' - ela só percebeu agora ou é impressão minha?
- Sim, sou eu... - pensei que ela iria dá um ataque histérico.
- Já fui sua fã, é - ela olhou pra porta.
- Bom, agora eu tenho que ir. Poderiam me devolver meu skate e meu boné por favor? - o médico entrou no quarto.
- Ora, ora, vejo que você acordou e está ótima
- Sim, estou ótima, porque não estaria? Olha, olha, estou inteira - ela abriu um sorriso. Essa garota é maluca, só pode.Me deu vontade de rir dela.
- Ok, você está liberada - o médico sorriu pra ela.
- Obrigada doutor que eu não sei o nome, e não estou a fim de ler o seu nome no jaleco - ela saiu do quarto.E eu fui atrás dela, e a segurei pelo braço.
- Ei, volta aqui - ela me olhou meio confusa. Ela tinha uns olhos castanhos lindos.
- Eu não quero desculpa, só quero meu skate meu boné, isso basta.
- Haha, eu tenho, sou obrigado a te pedir desculpas...Vamos no carro, eu te devolvo suas coisas.
- Está desculpado, porque não te desculparia...vamos - andamos em silêncio, eu peguei a chave do carro, e lhe devolvi suas coisas.
- Aqui está...Dayane, não é? - ela assentiu com a cabeça, e sorriu.
- Obrigada, dê obrigada a sua mãe, ela é um anjo - ela subiu no skate, pegou velocidade, e quando vi, ela já estava bem longe. Só pensei " Fique com Deus " Porque... não vi muito juízo nela não.E fiquei pensando no que ela tinha dito " Já fui sua fã ". Será que eu tinha  feito algo, que havia a magoado?
Fim de narração.
___________


Mari: Não se sinta fraca, se sinta orgulhosa, se sinta forte. Rs, pronto, matei a danada da curiosidade.

Carol: Pronto amorzinho, continuei.Haha, também acho lindo. Tanto que eu estava furando o meu hoje né? rs.

Alany: Eu sei como é, também não tenho muita coragem. Obrigada amiga, pode sempre contar, sempre estarei contigo.

Andressa: Bom, eu vou ser sincera... Hoje faz 1 semana que eu fiz. Promete pra mim, que o puxão não vai ser muito forte? oisaoiaosioais.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Forgiveness And Love - 4ª parte.

(...) Quando cheguei na pista, não havia ninguém lá, pois estava em horário escolar. Fiz um 360 Flip e depois Nollie Pressure. Foi muito custo para poder aprender a fazer essas manobras, muitos ossos quebrados, machucados, mais enfim, hoje eu faço todos perfeitamente. De repente passou um grupo de patricinhas escutando One Time. E me lembrei, da primeira vez que eu vi o clipe, e me apaixonei.Quando olhei pra sua carinha de bebê, e sua doce voz inundou meus ouvidos, eu o achei perfeito e...

- Que merda velho! - sim, eu caí.Nada demais. Segunda vez hoje. Meu celular tocou. Emma, hehe, vem esporro, pode vir, você já é meu companheiro de plantão.

                                             Início de Ligação.
- Fala loirinha! 
-Loirinha? Olha só Dayane, eu vou na sua casa depois da aula, e vou te encher de porrada garota! - dúvido, ela morre de medo de encostar um dedo em mim. 
- Faz- me rir Emma.
- Mais eu vou na sua casa. Agora tenho que desligar, dois tempos de matemática.Se cuida sua vadia!
- Adeus bitch - desliguei o telefone, e coloquei no bolso.
                                                Fim de Ligação. 


Continuei na pista até a hora que eu saio da escola.Peguei minha JanSport, que por sinal, precisava ser lavada, coloquei no ombro, botei o skate em baixo do braço, e fui andando. Cheguei na porta de casa, peguei a chave no bolso da mochila,e abri a porta.
- Mãe? - disse jogando minha mochila e meu skate no chão.Fui até a cozinha, e havia um bilhete escrito assim " Filha, eu fui na casa de uma amiga. O almoço está pronto, é só colocar, e se quiser esquentar. Beijos, sua mãe". Ok né? Meu pai estava trabalhando, então eu estava sozinha com a Mel, minha Yorkshire de 2 anos. Coloquei minha comida com a maior de todas as preguiças do mundo, sentei no balcão, e comi lentamente.Quando terminei, coloquei o prato na pia, porque nunca que Dayane Barreto iría lavar.Fui pro meu quarto, e me joguei na cama. E quando eu deito, eu tenho que dormir, e foi isto que eu fiz.Acordei com algum filho de uma puta se jogando em cima de mim!

- Acorda, acorda! - só podia ser essa lerda né?
- Emma, saía já de cima de mim! - falei trincando os dentes. Ela me olhou assustada e saiu. E eu me sentei.
- Day, você tem que se ligar, você já viu suas notas?Quantas advertências você já levou? E suspensões? Seu caderno tem alguma matéria copiada? - puta merda, pior que dona Marlene.
- Porra Emma, você consegue ser pior que a minha mãe! - me levantei, e fui no banheiro. Fiz xixi com a porta aberta mesmo.
- É pro seu bem amiga, poxa - revirei os olhos. Terminei de fazer xixi, lavei as mãos e voltei para o meu quarto.
- Haha, eu sei me cuidar, relaxa - dei um beijo na testa dela, e sentei na cadeira do computador.Ficamos no olhando uma para outra, e começamos a fazer careta. Depois começamos a rir, como somos idiotas.
- Eu vou indo amiga, vai lá em baixo comigo? - eu assenti com a cabeça, e a levei até a porta.
- Obrigada por se importar e se preocupar comigo - eu a abraçei.
- Eu te amo amiga, e eu quero o seu bem - nos afastamos e sorrimos. Ela virou e foi embora.Voltei pro meu quarto, liguei meu MacBook branco, enquanto fui tomar banho. Liguei o chuveiro, e fui tirando a roupa. Entrei embaixo do chuveiro, e me arrepiei com a água fria caindo sob minha costas.
- Dayane? - era minha mãe.
- Oi mãe, estou no banho!
- Ok - ouvi ela fechando a porta do meu quarto.Quando terminei, me enrolei na toalha, saí do banheiro, me sentei na cama em frente ao Mac, e fiz login no Tumblr, Face e MSN. Deixei entrando, e fui colocar a roupa. Coloquei um blusão branco que estava jogado sobre a cadeira do computador.E voltei a mexer.
(...)
Hoje é sexta-feira, e eu não vou para a escola porque estou com preguiça. Disse para minha mãe que estava com muita dor de barriga, ela desconfiou, mais deixou eu ficar em casa.Então, dormi até 13 horas dá tarde.Sabe o que estou afim de fazer? Colocar meu piercing no nariz de novo, e é isso que eu vou fazer. Me levantei, fiz minha higiene, pus um casaco Hollister cinza, um short jeans largo, meu All Star preto de botinha. Depois peguei um boné de aba aberta NY preto, e botei na droga do meu cabelo.Meu meio de transporte é o skate, então... eu o peguei, e desci as escadas sentada nele. Chegando no último degrau, o skate ficou, e cai pra frente de quatro. Começei a rir sozinha.Me levantei, peguei o skate, saí de casa, fechei a porta, coloquei o skate no chão, subi em cima, e fui em direção ao Body Piercing. Eu sei que precisa de autorização de um responsável... Mais eu dou meu jeito.Eu fazia loucas manobras, entre os carros, e alguns me xingavam, quer dizer, a maioria.

- Fuck you, Fuck you, you is cool! - dei uma de Britney Spears em, I Wanna Go.

Quando cheguei ao Body, ele ficou me olhando com uma cara de " Está fazendo o que aqui sua pirralha? "

- Quantos anos você tem pirralha? - ele me encarou.
- Interessa? Eu estou pagando querido!
- É contra a lei, precisa de um responsável - ele disse ajeitando algumas coisas.
- Ah velho, qual foi, quebra esse galho aê, eu pago mais! - ele ficou em silêncio.
- Ok, agora, se você abri essa sua boca... - eu ri.
- Relaxa, minha boca é um cúmulo - fingir  está passando um zíper.

Subimos pro segundo andar, e me sentei na cadeira. Minha mãe vai me matar, que se foda. HAHAHA.
Ele esterilizou todo o material. Enquanto isso eu mandei uma mensagem pra Emma dizendo que neste momento eu estava sentada em uma cadeira, me preparando para sentir uma agulha perfurando o meu nariz.
Ela ficou louca, queria vir até aqui.

- Ok pirralha, você quer aonde? - apontei pro nariz.
- Quero argolinha preta já é? - ele assentiu com a cabeça. Ele passou algodão com álcool, e veio com a agulha. Fechei meus olhos os apertando, e senti a pontinha no meu nariz... em questão de segundos eu estava com minha linda argolinha.

-Bom trabalho, velho - disse olhando no espelho - Está aí a grana - me levantei da cadeira, e joguei o dinheiro em cima dela - Fique com o troco.

Desci lá para baixo e subi novamente em cima do skate. Estava andando no trânsito de novo, fazendo minhas manobras sinistras. Passei pelo sinal fechado para os carros, quando veio um idiota irresponsável avançou o sinal, e eu apaguei.

Carol; Pronto minha neguinha *-*

Andressa: Eu não sei amor, ela ia me perguntar o motivo, e eu teria que dizer " Ah mãe, é o casal Jelena " Imagina?  Isso seria muito estranho pra mim, então acho melhor esconder.
Sério? Acho esse nome lindo demais ><

Alany: Porque você nunca me contou isso amiga? Sim, muito forte. Mais você vai conseguir parar, eu vou te ajudar.

Mari: Ah amor, pelo menos tenta ok? Minha amiga é assim, tem vontade, mais cadê a coragem? É melhor assim, não ter coragem. Prontinha linda *-*

domingo, 23 de outubro de 2011

Forgiveness And Love - 3ª parte.

(...) Desci do skate, e fui até eles.
- Bom dia! - sorri.
- Bom dia!- o Nick acrescentou um " sem juízo " e eu ri. Fomos andando tranqüilamente pra escola, eu tinha uma enorme vontade de estudar, pra não dizer ao contrário.Quando chegamos na escola, Nick foi pro seu grupinho irritante de amigos, e eu e Emma fomos até nossos armários. Por muita falta de sorte, o meu, ficava ao lado do armário de Chloe.Insuportável, patricinha e nojenta. Acho que esse pode ser o melhor jeito para defini-lá. Eu não ia com a cara dela, muito menos ela com a minha. Eu a achava uma mimada, fresca e antipática, e ela me achava, marrenta,feia e sem vida.E bom...ela tem toda a razão em como me definir.Lembro no dia, em que estavamos jogando queimado, nós éramos adversárias, joguei a bola para queimá-la, e acabei quebrando a unha do seu dedo mínimo, HAHAHA. Ela fez um escândalo, e suas amiguinhas ridículas, saíram correndo para socorre-la, e eu me matando de rir, e para ser irônica eu disse " Pega essa bola direito Chloe,mais que porra!".Eu amei ter feito aquilo.
O sinal bateu, e eu e Emma fomos para nossa entediante aula de inglês.Ainda por cima, 2 tempos seguidos com aquela velha rabugenta, Sonya. Nome rídiculo, me da dó dela. Vocês acham mesmo, que eu vou ouvir a explicação, e fazer a tarefa? Haha, estão bem enganadas. Coloquei os pés em cima da carteira, peguei meu BlackBerry, botei meus fones de ouvido, e coloquei música no volume máximo. Quando olhei pra Sonya, era como se ela disse com olhos " Garota, eu irei te matar vagarosamente ". Eu levantei um sobrancelha, e a encarei. Ela veio até mim.Fez um gesto para eu tirar o fone dos ouvidos, e eu tirei apenas um.
- Fale-me o que queres de mim?
-Quero que a senhorita tire os fones de ouvido, os pés da carteira, e preste atenção em minha explicação, pro seu bem - ela não meu suportava.
- Cara, acho que nem rola! - Emma me olhou com um olhar de desaprovação.
- Será que " rola" você na diretoria? - nossa, me sentar na cadeira que fica na frente da mesa da diretora, já é rotina, e normal pra mim.
- Hoje não estou muito afim de fazer o percurso até a querida diretoria - eu sorri.
- Agora! - ela falou alterada. Levantei rindo, peguei meu material, e fui a caminho da diretoria. Quando cheguei, fui entrando sem ao menos bater. A diretora Parker, que estava assinando uns papéis, me olhou por cima dos óculos.
- Estava demorando srtª Barreto... - ela cruzou os braços. Sentei na cadeira toda jogada.
- Também achei estranho a demora, estava sentindo falta dessa linda cadeira de veludo vermelha- passei a mão no tecido, que nem uma retardada.
- O que houve desta vez?
- Só porque eu estava com os pés na carteira, e escutando música, isso é algo de errado agora? -eu levantei os braços me fazendo de desentendida, e depois eles cairam sobre o braço da cadeira. Ela me olhou e balançou a cabeça negativamente.
- A srtª sabe, que não é permitido o uso de nenhum aparelho eletrônico dentro da sala, e é falta de educação colocar os pés na carteira - disse já assinando minha querida amiga, advertência.
- Não... eu não sabia, obrigada por avisar - sorri sarcásticamente, ela me entregou o papel, eu enfiei no bolso da frente da mochila, dei " tchau " para ela, e saí da sala.Fui até o meu armário, e peguei meu lindo e adorável skate.Eu que não volto pra aula! Joguei minha mochila e meu skate, pro lado de fora da escola, e pulei o muro. Sim, eu parecia um menino.Quando pulei, eu meio que desequilibrei, e cai sentada.
- Porra, é foda! - e outra, nos diálogos comigo, você vai ouvir muito palavrão.70% é palavrão. Peguei minha mochila, a coloquei no ombro, subi no skate, e fui andando lentamente, sem nenhuma pressa. Só poderia chegar em casa depois de 12:30. Vou pra pista, o lugar que eu me sinto bem, e tanto amo.

....

Andressa: Sério? Ela descobriu? Eu tento esconder ao máximo pra minha mãe não ver. Que bom que ela não te internou, deve ser horrível. Que bom, eu fico feliz por você. Ah, ainda bem que tem a vê com você, fiz esse #ib, imaginando que iriam haver garotas se identificar, e eu consegui, rs. Obrigada por ler =)

Fc_bieeber: Prontinho *-*

Mari: Isso é verdade. A única alternativa que eu vi, em me livrar de toda a dor do coração, foi me cortando. E, eu me arrependo muito, se pudesse voltar ao tempo, eu jamais teria feito isso. Ainda bem mesmo que você não fez, e nunca faça (:

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Forgiveness And Love - 2ª parte.

(...) peguei uma faca,que estava muito afiada, e me cortei. Bom, não foi exatamente no pulso, foi mais afastado, mais mesmo assim fez estrago.Como nunca tinha feito, não estava aguentando a dor, então parei.Sangrava bastante, eu corri para o banheiro, liguei a torneira, e enfiei onde estava cortado na água, e ela ia levando todo o sangue embora. Peguei um pedaço de papel higiênico e fui pro meu quarto. Começei a escrever em um caderno, que toda noite costumo escrever.Escrevi o que sentia, desabafei com uma folha de papel, apenas isso. E disse comigo mesma " Dayane, você nunca, nunca mais irá fazer isso de novo, entendeu?!" Mais acontece que...eu não cumpri.
Passado alguns meses,tinha cicatrizado, e eu havia ficado com muitas marcas perto do pulso. Bom, chegado Julho, eu vi um vídeo, que tinha respeito a Justin,nada de Jelena.Eu chorava que nem uma idiota, descontroladamente. E eu me lembrei,daquela noite de Maio... saí do computador, me levantei, e fui em direção a cozinha novamente, mil coisas passavam pela minha cabeça como : " Ele não sabe que eu existo,para que viver? " ou " Ele ama outra,ele beija outra, ele pertence a outra ".Vi a tentação, a faca, a mesma da primeira vez, a peguei, sentei no chão, e comecei a me auto-mutilar. Essa vez foi pior, foi no pulso, e o sangue escorria, eu estava assustada, mais continuava fazendo, quando de repente e rapidamente, eu vi tudo se apagando...mais a mão de Deus me segurou, e eu abri os olhos.Me levantei joguei a faca na pia, e corri pro banheiro, fiz a mesma coisa que na outra vez... era horrível, tinha ficado mais fundo, e sangrava demais. Começei a pensar " Meu Deus, eu vou morrer, estou tendo uma hemorragia". Até que finalmente parou, e eu fiquei aliviada. Voltei a cozinha, lavei a faca, e voltei pro meu quarto. Mais meses se passaram,e depois dessa vez, eu nunca mais me cortei, graças a Deus. Tenho que usar base nas cicatrizes que ficaram fortes e fundas, e usar diversas pulseirinhas. "
O filme de tudo que aconteceu passou na minha cabeça. Minha mãe descobriu que eu tinha feito isso, e então começou me levar ao psicólogo, não, eu não estava maluca, apenas precisava me livrar desse vício chamado Justin Bieber. No começo eu rejeitava, dizia que poderia continuar gostando dele sem me ferir. Só que... eu me enganei, e pedi pra minha mãe me levar, e ela ficou feliz com minha decisão. Hoje, eu posso dizer que eu tenho meu coração de volta, e que ele está inteiro.Não que eu estivesse odiando o Justin agora, mais eu não ouvia mais suas músicas, no meu computador não havia mais fotos suas, e bom... objetos como cds, dvs, blusas, e outras coisas, eu tinha dado pra algumas garotas da High School Center. E elas me agradecem até hoje por isso. O dr. Carter, disse para eu adotar um estilo de vida vamos dizer que...diferente,é, diferente. E acho que exagerei um pouco. Agora eu sou um skartista, ando pra lá e pra cá com meu All Star surrado, e meu skate velho, com meus cabelos sempre desarrumados, e me tornei uma garota muito marrenta e rebelde.
Pulo janelas para ir em festas, dou dedo pra qualquer um que eu esbarro, tenho as unhas curtas, que eu costumava ter elas grandes e sempre bem feitinhas, hoje eu as pinto de preto e está ótimo.Muita coisa havia mudado em Dayane, menos minha playlist, não consegui abandonar minhas músicas,exceto as de Justin.
Aqui em Atlanta, tenho somente como amiga, a maravilhosa Emma. Um loirinha, dos olhos azuis, e do corpo bem magrinho, e do sorriso aparelhado, como gosto de chama-lá. Emma é muito diferente de mim, mais fazer o que... eu gostei dela, ela de mim, e somos muito amigas. Ela tem um irmão, Nick, um idiota muito bonito que repetiu o terceiro ano, e ainda estuda na School Center. Eu e Emma somos da mesma sala, mesma série, afinal, nós temos apenas 14 anos em nossas caras feias. Emma sabe tudo sobre mim, sabe dos meus cortes, e ela até me acompanhou em algumas sessões de psicologia, e eu a agradeço toda força que ela me deu até hoje, ela é mais que uma amiga, uma irmã.Abri meus olhos, e já estava claro, é,mais um dia de escola. Batem na porta do meu quarto.

- Dayane? - diz minha mãe, com a voz mais calma do mundo.
- Entra mãe! - eu tentava não decepcionar minha mãe com esse meu novo jeito. Mais as vezes era inevitável, e quando eu fazia a maior merda, ela nunca contava pro meu pai.
- Trouxe seu suco - ela disse sorrindo, e me entregando o suco
- Obrigada - dei um leve sorriso, dei um gole no suco de laranja maravilhoso, que só ela sabe fazer.
- Porque hoje você não passa um blush ou lápis filha? - eu costuma ser muito vaidosa, e sempre me maquiava.
- Mãe, a senhora sabe que eu odeio me maquiar! - eu disse colocando o suco no criado mudo, me sentando na cama e calçando os chinelos.
- Você adorava se maquiar Day.
- As coisas mudam dona Marlene... - me levantei, e entrei no meu banheiro. Fiz minha higiêne matinal, saí do banheiro, e ela já não estava mais lá. Abri meu armário, quer dizer, a minha bagunça, e várias roupas caíram em cima de mim, que se dane elas. Peguei uma blusa xadrez preta com cinza,uma calça surrada com a boca meio larga, meu All Star velho preto de cano baixo. Peguei a única maquiagem que precisava, que era a base, e passei em minhas horríveis cicatrizes.Me olhei no espelho, e eu mesma me assustei, que cabelo é esse? Peguei um elástico de cabelo, e prendi num rabo de cavalo bastante bagunçado. Botei a mochila Jansport marrom nas costas, peguei meu skate, preciso de um novo urgente! Desci as escadas pelo corrimão, longe dos olhos do meu pai e da minha mãe.

- Tchau mãe, tchau pai! - gritei da porta. Ninguém respondeu, então... já era. Coloquei o skate no chão, subi nele, e fui andando tranquilamente. Quando vejo a Emma e o Nick.
- Ei, pessoal! - disse acelerando. Eles olharam pra trás, e a loirinha logo sorriu. E o pentelho do Nick fez cara feia, ele me ama.


Mari: Você fez uma boa escolha em não se cortar. Nunca faça isso, e recomendo a nenhum garota fazer, você levará isso pro resto da vida. Não faça isso Mari, por mais que tenha vontade. Isso mesmo, tenham dó de vocês, vocês não merecem ficar se cortando.

Andressa: Nossa amor, você já pensou em procurar ajuda? 3 anos é muita coisa, e isso é muito sério, qualquer dia pode acontecer algo pior. Tenta parar flor, isso é muito perigoso. Isso realmente vicia, as vezes ainda tenho uma vontade, mais penso em coisas boas, peço a Deus pra tirar essa tentação, e Ele me ajuda.

Fc_bieeber: Pronto flor! (:

sábado, 15 de outubro de 2011

Forgiveness And Love - 1ª parte.

Eu virava de um lado pro outro em minha cama, depois de ter acordado daquele sonho terrível, bom, um pesadelo pra falar a verdade.Olhava pro relógio, mais que diabos, a hora não passa neste fim de mundo? Atlanta, pra mim, é o fim do mundo sim, já para outras garotas não... E eu tenho os meus motivos. Me sentei na cama, liguei o abajur que ficava no criado mudo, e fiquei olhando pra um ponto fixo na parede em minha frente. Fechei meus olhos, e encostei a cabeça na parede.
" Tudo começou ainda no Brasil, Rio de Janeiro. - Dayane, você é maluca? Você poderia ter morrido! - diz Alinne preocupada, depois de olhar meu pulso. Sim, eu havia me cortado, e sim, havia doído muito, mais nada comparado a dor que estava no meu destruído coração. Ah, o motivo? Jelena, e bom... Justin Bieber um pouco de culpa nesta história. Não lembro-me exatamente o dia, mais sei que era em Maio, quando fotos de Selena e Justin trocando amassos super quentes em uma praia, que não me lembro onde também, foram divulgadas no Bieber Mania, esse site dos infernos! A cabeleleira de minha mãe estava aqui em casa, e como eu estava na sala, onde minha mãe estava também, eu segurei minhas lágrimas o máximo que podia... mais como não sou forte, eu corri para o banheiro, me sentei no chão, e pus tudo o que deveria colocar, pra fora... não, nada de vômito ok? Foram lágrimas, e mais lágrimas. Me levantei, abri o armário, e vi um tentação... Uma tesoura, a peguei, e tive o cuidado de passar álcool, me sentei novamente no chão , e começei a passar a tesoura com força em meu pulso, a dor era insuportável, mais ao mesmo tempo suportável, pois a única coisa que eu queria naquele momento era me livrar de toda a dor que sentia no coração. Bom, não foi aquela coisa de " Oh meu Deus, quanto sangue, quanto estrago " apenas uns arranhões. Me levantei, lavei a tesoura, limpei minhas lágrimas que ainda escorriam pelo meu rosto, e sai do banheiro, fui até meu quarto, peguei qualquer roupa, e pedi ao meu pai para me levar a igreja, no culto de adolescentes. Não passei maquiagem nem nada, se despedi de minha mãe, e da sua cabeleleira, que também é minha, e fui pra garagem com o meu pai, e lá entramos no carro, e fui em direção a casa da Alinne, uma das minhas melhores amigas, eu sabia que ela iria me abraçar e me confortar. Quando cheguei lá, meu pai se foi, e eu entrei em sua casa, e ela viu minha cara inchada de tanto chorar. Fomos andando para a igreja, e eu expliquei tudo. Não sei o que deu em mim, mais eu começei a berrar na rua, a gritar a falar " Meu Deus, porque eu tenho que o amar tanto? Porque você o escolheu para ser o garoto que eu ia amar como se não houvesse amanhã? " E eu chorava de soluçar, as pessoas passavam por mim, e me olhavam como se eu fosse alguma doente, ou algo do tipo. Alinne me abraçou, e eu pudi chorar tudo o que eu queria. Me senti confortável demais com seu abraço, e segura. Depois de me acalmar um pouco, fomos andando para igreja, que não era muito longe de sua casa. Chegando lá, fomos diretamente ao banheiro, e eu lavei meu rosto, e lembrei de tirar o piercing que eu usava no nariz na época. Coloquei no bolso de trás da minha calça, e saímos do banheiro, e fomos em direção ao templo, lá entramos, e sentamos. Eu passei o culto todo desanimada, mais pedindo a Deus para me proteger, e confortar meu coração. Quando acabou o culto, fui direto pra casa, quer dizer meu pai tinha ido meu buscar lá, levado Alinne em casa, e depois que fomos pra casa. Lembro-me que minha mãe perguntou porque da minha carinha triste, e eu não respondi. Depois que eles foram dormir, e apenas eu fiquei acordada, eu fui até a cozinha..."


Olhem, nunca, jamais se cortem por alguém ou algo me entenderam?