quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Forgiveness And Love - 21ª parte.

Nós ficamos conversando um pouco sentadas na mesa do Mcdonald's, e depois fomos embora.
Ela seguiu o caminho da casa dela, e eu da minha. O sol estava se pondo, e corria um brisa refrescante e extremamente gostosa.Resolvi dá um volta pela cidade.Liguei para os meus pais avisando, e eles disseram que tudo bem.
Passei pela pista de skate, e estava vazia...Não, tinha alguém ali. Um garoto, estava sentado no canto da pista, abraçado com suas pernas, e com a testa no joelho. Estava com o capuz do casaco cobrindo sua cabeça. Realmente fiquei meio preocupada, então fui até ele, ver se estava bem.

- Ei, tudo bem? - falei me aproximando dele. Ele continuou intacto, pensei até que não estava respirando. Me abaixei ao seu lado, e toquei em seu ombro. - Ei menino, você está passando mal? - ele balançou a cabeça negativamente. Eu respirei fundo, e ai pude sentir o cheiro do perfume dele...o mesmo perfume de Justin. Não, não podia ser. Qual é destino, você só pode estar tendo algo contra mim...porque né...tá foda.

- D-dá pra você levantar a cabeça? - eu disse gaguejando, com toda certeza de quem era. Ele levantou a cabeça bem devagar, e ai eu tive certeza.Era o Justin. Seu rosto e seus olhos estavam vermelhos, e algumas lágrimas escorriam pelas suas bochechas. - O que há? - falei super preocupada.
- Não é nada - ele falou frio e olhando pra frente.
- Hum...tudo bem então. Eu só queria te ajudar - me levantei, e passei a mão na calça a limpado. Fui andando lentamente, contando meus passos, e senti alguém se aproximando. Olhei pelo canto do olho, e o vi.
- Espera - ele correu um pouco, e ficou ao meu lado - Desculpa, não queria ser grosso com você.
- Não, tudo bem, relaxa - sorri de canto. - Mas você não tá bem né? - eu parei ficando na frente dele. Porque ele tinha que ser tão lindo? Os últimos raios do sol do dia, estavam refletindo em seu rosto, em seus traços perfeitos.

Justin narrando 


Porque ela, exatamente ela,tinha que ter me encontrado ali? Eu queria apenas tentar esquecê-la, porque eu sei, e acredito que ela me odeia por ter a feito sofrer tanto. Assim que ouvi sua doce voz, e sua mão tocando em meu ombro, meu coração disparou. Olhei para o seu rosto e me deparei com seus enormes olhos castanhos escuros me olhando preocupados.Porque tão linda? Alguma explicação?
- Tô bem sim...Só um pouco cansado...
- Ah, então quer dizer que quando você está cansado, você chora? - ela riu pelo nariz.Acabei rindo também. Até que um estrondo ecoou pelo local.Dayane arregalou os olhos, e foi andando a procura de onde tinha vindo o barulho.
- Ai meu Deus! - ela correu até uma roda de pessoas que estavam na pista.Eu a segui, tentando cobrir meu rosto para ninguém me ver. Me aproximando, vi um cena nem um pouco agradável. Aquele barulho, havia sido um cachorro de rua atropelado. Dayane se agachou perto do cachorro, que tinha os olhos semicerrados. - Oh idiota, você não vai fazer nada? - ela olhou em direção ao cara que entrara no carro, e que pelo jeito havia atropelado o cão.
- Fala sério garota, é apenas um cachorro!
- Cara, cachorro sente dor, cachorro tem sentimentos, assim como você, estúpido! - o cara simplesmente revirou os olhos, deu ré, cantou pneu, e saiu em alta velocidade. As pessoas começaram a ir embora, restando somente eu e Dayane. - Que filho de uma puta, eu não acredito nisso! Os seres humanos me dão nojo! - ela parecia muito irritada. Ela se abaixou perto do cachorro, e o pegou no colo. Pelo que parecia, ele havia quebrado a pata direita da frente, e tinha um machucado na cabeça.
- Você vai levá-lo pra onde?
- Pro veterinário - ela foi andando em passos largos.
- Ei, espera. Eu vou com você!
- Não Justin, tudo bem, eu sei onde é, posso ir sozinha até lá. - ela gritou, já que estava um pouco distante.
- Mas eu quero ir. Vamos até o meu carro, chegaremos mais rápido! - ela pensou um pouco, e andou até minha direção.
- Tudo bem, só vou porque não quero que nada aconteça com o cachorrinho, e precisamos chegar rápido - assenti, e fomos em direção ao meu carro. Abri a porta de carona na frente, e ela entrou. Dei a volta no carro, e entrei no banco de motorista. Ela murmurou algo para o cachorro que entendi como " Calma cachorrinho, vai ficar tudo bem com você, eu prometo " e depois sorriu.
Por baixo daquela garota rebelde, existia apenas uma garota que precisava se sentir amada, que precisava amar. Uma garota bondosa, e dócil.

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Hey minhas leitoras lindas, tudo bem com vocês? OMB. Quanto tempo sem postar né? Me desculpem. Espero que vocês não tenham me abandonado. Amo vocês!